domingo, 21 de dezembro de 2008

O dia em que a Terra parou



Obama chamou gente de primeira para a área ambiental


Semana passada, assisti à nova versão do clássico filme de ficção científica "O dia em que a Terra parou". O original, de 1951, dirigido por Robert Wise, tinha uma missão sombria: alertar a população para os perigos da Guerra Fria e uma possível catástrofe nuclear. Um ser extraterrestre, Klaatu, e seu super-robô Gort, vêm à Terra para interceder junto aos líderes mundiais.

Caso falhem, e a humanidade constitua uma ameaça à galáxia, uma liga interplanetária destruiria a Terra e os seus primitivos habitantes que não sabem viver sem violência. "Viemos visitá-los em paz e com boa vontade", diz Klaatu ao sair da espaçonave. Logo leva um tiro de um soldado. Não temos a sofisticação moral para lidar com seres superiores e aprender com eles. O que tememos, destruímos. Do ponto de vista do alienígena, somos macacos com brinquedos perigosos.

Passados 57 anos, pouco mudou. Continuamos sendo moralmente primitivos e com armas cada vez mais poderosas. Vivemos permanentemente à beira de uma catástrofe nuclear. Mudaram os focos da crise, mas a realidade não. Os EUA e a Rússia mantêm um estoque de milhares de bombas nucleares. O desequilíbrio no Oriente Médio e a crise econômica na Rússia e na Ucrânia podem abrir caminho para que materiais e segredos nucleares caiam nas mãos de terroristas. Mesmo a simples contaminação dos aqüíferos com material radioativo pode afetar milhões de pessoas.

Mas o novo Klaatu não veio aqui para falar de bombas atômicas. Sua missão é outra. Keanu Reeves, um alienígena perfeito (aliás, só mesmo em papéis como esse ou como Neo em "Matrix" ele tem a chance de mostrar o seu talento de não-ator), e seu robô Gort -um monstro ultra-avançado criado a partir de nanorobôs e materiais desconhecidos na Terra- vem aqui para salvar o mundo. Nosso planeta está sendo destruído, diz ele. E os culpados são os humanos. Caso sua missão falhe -e falha logo de saída, como na versão original-, a humanidade será aniquilada para proteger a Terra. Somos uma espécie predadora e destrutiva. Não compreendemos a repercussão global do que fazemos com o nosso planeta. Somos primitivos, moralmente e ecologicamente. Não merecemos viver no planeta em que vivemos, "um dos poucos na galáxia capazes de sustentar a vida com tanta diversidade", diz Klaatu.

Não sabemos quantos planetas na galáxia têm as propriedades da Terra e a capacidade de manter a vida por bilhões de anos. Mas tudo indica que são poucos. A missão de Klaatu é a nossa missão, a missão da nossa geração: salvar o planeta de nós mesmos. A questão não se reduz apenas ao aquecimento global, se bem que essa já deveria ser suficiente para produzir profundas mudanças na política de meio ambiente. Temos que incluir a devastação das florestas, o desrespeito aos animais e à vida em geral, a agricultura sem planejamento que devora os nutrientes dos solos, a exploração cega dos combustíveis fósseis que causa devastações ecológicas de proporções apocalípticas. No estado da Virgínia do Oeste, nos EUA, montanhas inteiras são destruídas na produção do carvão mineral, enquanto os detritos são atirados nos vales e rios. Exemplos como esse não faltam mundo afora. O planeta sofre como um todo.

Felizmente, parece que as coisas estão mudando. Na mesma semana em que o filme foi lançado, Barack Obama anunciou os membros do seu gabinete de energia e proteção ambiental. Gente de primeira, competentes e plenamente cientes daquilo que precisa ser feito. Espero que Klaatu, que sem dúvida estava já por chegar, fique em órbita um tempo, observando. Talvez ele não precise aterrissar.

Um comentário:

  1. o espírito existe.Eu fico perplexo com a falta de compreenção das coisas de Deus.Esses fluidos descobertos pouco tempo pelo ciência humana, já foram mencionados até nos livros espíritas (Allan kardek)isso e muito mais.Voces só acreditam naquilo que estão tentanto compreender,mais se esquecem que não deram nem o primeiro passo. li agora sobre os dinossauros e vejo que voces acham que toda essa evolução é só obra do acaso,que engano.A matéria não pensa,o espírito é que pensa. Acham que a religião é só misticismo, lenda etc . O espírito dos animais estão fazendo sua evolução aqui na terra, já o nosso espírito não é daqui, nossa evoluçao não começou aqui, já abitamos outros planetas,nosso espírito encarnou em alguma coisa parecida com macaco justamente para evoluir a espécie e se transformar em ser humano. Nossa matéria evoluiu aqui,mais nosso espírito não começou sua evolução aqui. Milhares de anos depois a terra recebeu espíritos mais evoluidos, espíritos que não acompanharam a evolução do seu planeta foram mandados para terra, a mesma coisa vai acontecer quando a terra atingir sua regeneração,esses espíritos rebeldes vão para um planeta pior afim de evoluir a espécie exatamente como se deu aqui. ver adão e eva que foram retirados do paraiso(planeta mais evoluido). O espírito é que comanda a matéria anima e força a evolução , sem ele seríamos só um monte de pedra , não entendem? Como que um grão de areia pode enterder o mar? É tudo muito mais magnífico que voces pensam. voces estudam estudam e perdem o entendimento. no próprio evangelho de cristo só tem verdades científicas em forma de parábolas. Eu só tenho o ensino fundamental, mais não me falta inteligência. A cultura da terra é falha ´´´´´´é atrasada.mais nos presisamos de voces mesmo com sua ignorancia espiritual. para a terra a ciência da passos largos, mais para o além a ciência é uma tartaruga, só acreditam no que vê.Pensam que sabem como começou o universo, e antes do começo o que havia?O nada voces não podem estudar porque não é visto pelas lentes e não podem tocar.Como vai levar tempo!!Mais a verdade é uma só. jesa nideck

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