segunda-feira, 3 de maio de 2010





entevista
REVISTA ÉPOCA
Cientista Pop


Marcelo Gleiser, 46 anos, esteve no Brasil pela última vez no final de junho, para o lançamento em São Paulo de Micro Macro, uma coletânea de 600 páginas de suas colunas na Folha de S.Paulo. A seguir, alguns trechos de sua entrevista de três horas a ÉPOCA.
 O Prazer da Descoberta
Você está trabalhando num problema, tentando encontrar uma solução. Faz uma simulação, não sabe o que vai acontecer. Surge um padrão de organização inesperado e uau, que mistério é esse que estou vendo aqui. Com a matemática é o mesmo. A resposta vai vindo, vai se aproximando, você sente que está chegando, vai sentindo aquela adrenalina subindo e quando vem você fala: É isso. Você é o primeiro no mundo, na História, a ver isso. Ser o primeiro a ter visto essa conexão, mesmo que não seja a Teoria da Relatividade, (minha pesquisa é bem mais humilde que isso), é um pequeno passo, uma pequena contribuição sua para o conhecimento humano.


 'Agonia e Êxtase'
Uma coisa que eu aprendi com Ciência é exatamente o oposto do que as pessoas falam, que cientista é arrogante. Aprendi justamente a ser humilde. A Ciência mostra o quanto a gente não sabe sobre o mundo. E o quanto a gente é burro. É difícil, a gente sofre para resolver os problemas. Tem uma biografia do Michelângelo chamada 'Agonia e Êxtase', que é sobre isso. É muita agonia. Você não consegue resolver, se debate durante meses, acorda à noite. Eu durmo. Aí 3h da madrugada acordo e fico pensando. Aí vem aquela coisa catártica do êxtase. Caramba! Bate na mesa. Uau. Fiz um gol. A única emoção semelhante que eu tive foi quando fui campeão brasileiro de vôlei. Essa explosão de alegria. Mas é diferente, é mais metafísico. A descoberta científica é muito individual. É a felicidade absoluta durante alguns momentos. É um processo de ligação espiritual com o mundo que as pessoas que tomam drogas às vezes sentem também. Você transcende o eu. Durante alguns segundos de efusão você é mais do que só você. Você está ligado numa realidade que é muito maior do que você.


 A Rotina
Hoje tenho menos tempo para pesquisa do que há 10 anos. Acordo às 6h15 e vou dormir por volta de 23h. Divido meu tempo em blocos. Na universidade, dou dois cursos no inverno e um na primavera: isso significa três a quatro horas de aula por semana. Às terças e quintas só trabalho no romance e em um ensaio que estou escrevendo sobre Ciência e Teologia. Escrevo a coluna dominical da F. de São Paulo sempre na quarta-feira à noite. Vou pensando o que falar durante a semana, se falta idéia leio a Science, a Nature. Pesquiso às segundas, quartas e sextas. Nos finais de semana trabalho um pouco, mas também escalo montanha, passeio de caiaque, sou muito ligado à natureza.


 O Primeiro Best-Seller ('Dança do Universo')
Sempre gostei muito de escrever, mas nunca achei que ia escrever como faço hoje. Comecei a dar um curso em 1993, 1994, cujo apelido é 'Física para poetas', sobre a compreensão do Universo e da Física através dos tempos. Toda a história desde os pré-socráticos até hoje. Sempre gostei muito de História. Fui pesquisar e descobri que não tinha um livro sobre tudo isso. Pensei: 'Vou escrever esse livro. O Freeman Dyson (autor de Disturbing the Universe), um dos físicos mais importantes do século XX, estava visitando Dartmouth e nos apegamos muito. Eu acho que a coisa mais importante da vida é encontrar o mentor certo, que vai te carregar, que vai te ensinar como ir à fundo no que você quer. Ter mentores e ser um mentor é uma das coisas mais importantes da vida. E O Freeman me adotou. 'Por que voce não escreve o primeiro capítulo e mostra para mim?', disse ele. Eu escrevi e mostrei. Ele adorou. E aí aconteceu.


 O Sucesso
O corte da minha vida foi em 1994, quando ganhei o prêmio do Bill Clinton. A mídia brasileira ficou muito interessada nesse negócio, teve até festa na Embaixada. Virou uma explosão. Quando vim lançar o livro no Brasil fui dar minhas primeira palestra no Planetário, no Rio. Estava uma chuva desgraçada, um trânsito infernal. Pensei: não vou conseguir chegar na minha palestra. Quando consegui chegar, descobri que o trânsito era por causa da minha palestra. Tinha 900 pessoas e o auditório só abrigava 300. As pessoas ficaram do lado de fora, na chuva. Foi estranho e fantástico. Primeiro, existia interesse. Segundo, o público era jovem. Terceiro, me dava uma responsabilidade enorme. Porque aqui no Brasil ou você é ator de novela ou é músico ou jogador de futebol, mas quantas pessoas conhecem um cientista? E isso sempre foi uma pena porque a nossa vida depende do nosso conhecimento científico. A gente vive numa sociedade profundamente tecnológica, as decisões políticas são fundamentais para todos os cidadãos. Questões como Energia Nuclear, Transgênicos e Genética afetam a vida de todo mundo. Como uma sociedade vai decidir seu futuro se não conhece Ciência?


 Escola e Educação
Percebi que as crianças tem um interesse enorme por Ciência até a puberdade. Aos 12, 13 anos passam a olhar para outros lugares. (risos) Depois o interesse só volta aos 20 anos. Por que o céu é azul? Por que as estrelas brilham? Por que faz calor no verão e frio no inverno? O que é um arco-íris? São coisas do cotidiano que ninguém sabe. Aí a criança vai para a escola e o que ensinam? O movimento retilínio uniforme, a fórmula tal, decora e aplica isso e aquilo. Ou seja: não aprende nada sobre o mundo. É chatérrimo. Dar aula de Ciência é explicar o que está acontecendo ali fora, na realidade. Tem de levar as crianças para fora da escola. Por exemplo: amarra uma pedra num barbante e estuda o movimento pendular. Ah, a escola não tem recursos, é a desculpa. Todo mundo consegue arrumar um barbante e uma pedra. Eu cresci no Rio de Janeiro e estudei numa escola particular boa, mas nunca fiz experiência científica. Só a do feijão no algodão molhado. Achei fascinante.


 A Infância
Minha mãe morreu quando eu tinha seis anos em circunstâncias trágicas. Isso deixou um vão muito grande. Eu era o terceiro, caçula, portanto, e temporão. Depois meu pai casou novamente, quando eu tinha 10 anos, e ganhei mais um irmão. Com essa perda emocional muito grande, fiquei meio outsider. Meio à margem das coisas. Nunca fui uma criança complicada, mas eu tinha um fascínio muito grande pela morte. É estranho falar nisso, vira propriedade pública. Colecionava história em quadrinhos de vampiros, de monstros, era louco por essas coisas. Por que vampiros? Óbvio que eu estava tentando estabelecer uma ponte emocional com o além. Pegava um ônibus sozinho lá em Copacabana e ia para o centro da cidade pesquisar na Biblioteca Nacional. Tinha uma mala preta que eu escondia embaixo da cama. Morria de medo que meu pai descobrisse e pensasse que eu fosse louco. Lá estavam todas as minhas anotações sobre vampiros. Eu queria ser o primeiro judeu vampiro. Para entrar num plano que minha mãe existisse também. Criar uma espécie de compensação pela perda. Também colecionava insetos na casa que tínhamos em Teresópolis onde passávamos os finais de semana, férias. Aprendi a caçar morcegos. Tinha interesse na morte e nas questões de origem.
#Q#


 A Adolescência
Antes de ser cientista eu fui uma pessoa meio mística, ligada em Filosofia, adorava (Carl) Jung. Com 14 anos comecei a ler e fiquei super junguiano por um tempo. Ao mesmo tempo eu estudava numa escola muito boa, a Princesa Isabel, e era da turma dos Gasparzinhos, dos Cdfs, assim chamados porque eram branquinhos por não pegar sol. Tive bons professores na área de Física. Comecei então a perceber que a Ciência também me dava respostas para as grandes questões. Sempre tive uma desilusão muito grande com a Religião. Me lembro que quando eu era adolescente percebi claramente que tinha duas opções na minha vida. Uma era me tornar uma pessoa profundamente mórbida. A outra era virar a página e tentar criar a partir da perda. Sou uma pessoa da luz, não uma pessoa das trevas, apesar de ter gostado dos vampiros. Esse processo todo da descoberta da luz veio porque passei pelas trevas. Acho que fui até o fundo do buraco para perceber que a resposta não estava lá. A resposta não estava em descobrir a vida após a morte, estava em descobrir a vida que estava acontecendo aqui e agora. Então eu me entendi como pessoa.


 A Perda da Mãe
Acho que você não consegue nunca se separar do seu passado. As pessoas dizem que passou e vão em frente, mas é uma besteira. Você é produto do seu passado, que dita suas escolhas - e você é produto de suas escolhas. As experiências que aconteceram na minha vida forjaram o meu caminho. O que faço é tentar entender a realidade de uma forma que transcende as coisas do dia-a-dia. Porque no cotidiano as coisas acontecem, crescem, morrem, vão embora. Mas existem coisas no universo que passam por tempos muito maiores que 70, 80 anos. Você cria, então, uma ponte que vai muito além do humano. Nós somos todos feitos de estrelas. Todo o carbono, o manganês, o cálcio que tem no seu corpo, tudo isso veio de uma supernova que explodiu perto da nebulosa solar, a 5 bilhões de anos. Quando você se coloca como um ser cósmico, a perda se transforma em algo mais aceitável porque você percebe que é a lei do universo. Quando você destrói alguma coisa, outra coisa é criada. Muito do que eu sou hoje se deve ao fato de ter perdido minha mãe aos seis anos. Hoje eu tento criar por causa dessa destruição. Existe um mecanismo de constante compensação. Quando você perdeu algo muito importante, passa o resto da sua vida tentando criar para equilibrar a balança. Não consigo ficar sem criar, sem trabalhar, sem escrever. Preciso desse processo. Sou produto dessa perda.


 Hélio Pelegrino
Quando eu tinha 20 anos havia uma professora na PUC que era ex-mulher do Hélio Pelegrino. Ele era meu ídolo na época. Perguntei se ela me arrumava uma entrevista que eu queria ser psicanalizado pelo Hélio. Aí consegui, fui lá, contei alguns dramas, tristezas, mas na época eu já estava ligadão em Física, já estava fazendo pesquisa, estava no terceiro ano de faculdade. Aí ele me falou um negócio muito legal. Que eu não precisava de Psicanálise. Que para ele a coisa mais importante na vida era você ter uma coisa que ele chamava de 'pró-cura'. Que através da sua 'procura' você se 'auto-cura'. E ele achava que eu tinha encontrado um caminho, que era esse, de procurar através da ciência. Falou que eu não ia ganhar muito com Psicanálise. Então, como se revoltaram meus amigos que faziam análise: 'Pô, o cara te deu alta na entrevista…' Saí de lá meio decepcionado, porque eu queria muito fazer análise. A pró-cura. Hoje em dia eu vejo isso com uma clareza muito grande. É isso. Procurar.


 Terapia
Só fiz terapia durante seis meses, depois do meu divórcio. Eu estava morando na Califórnia, era pós-doc na universidade de Santa Bárbara. Queria fazer análise com um junguiano. Procurei nas páginas amarelas. Só tinha uma psicanalista junguiana, era uma mulher. Fui lá e era uma gaúcha. Fiz análise por seis meses em porguguês com uma analista junguiana gaúcha, na Califórnia. Foi importante, foi legal. Especialmente no que se referia ao meu realcionamento com outras mulheres, em que a perda da mãe afetava e tal.


A Música
Eu adorava música. Comecei a tocar violão seriamente. Toco até hoje, antes de qualquer outra coisa eu queria ter sido músico. Mas meu pai disse que como músico eu ia morrer de fome, ele era muito duro. E essa coisa da música com a Ciência, a idéia de que existe ritmo em tudo, é uma coisa que já ressonava na minha cabeça de uma forma até inconsciente. Que o mundo é cheio de música, a natureza é cheia de ritmos. Que existe uma certa dança das coisas. Comecei a mudar meu pensamento místico com um pensamento mais aplicado.


 A Religião e a Ciência
Respeito a tradição judaica, compreendo a sua importância, mas para mim não significa nada. Ao contrário, hoje em dia estou cada vez mais materialista, mas é um materialismo místico. A busca científica é uma entrega ao desconhecido, ao mistério com 'M', é essencialmente uma busca espiritual. Porque você está lidando com as questões que vão definir quem é você como ser humano. Nesta procura, que você faz às cegas, apalpando o desconhecido, você está inventando o que significa ser você, como você se encaixa neste universo que aparentemente não dá a menor bola para a gente, que faz pouco caso dos vivos mas afinal de contas é o universo que criou a vida de alguma forma. E acho que a ciência cria essa ponte entre nós, pessoas, e nós, seres naturais, parte dessa unidade cósmica. Essa paixão que queima, que arde dentro das pessoas que querem ser cientistas é uma paixão essencialmente espiritual. É a busca espiritual atrás de grandes respostas. Tem até uma frase que eu escrevi mais ou menos assim: a minha busca é alimentada pelo fogo místico, espiritual, mas que usa o olho da razão. Esse casamento me satisfaz profundamente, me sinto uma pessoa completa. Não preciso procurar no sobrenatural as explicações. Porque para mim o fato de não entender tudo é fundamental porque é exatamente o que me faz crescer.

 Ser Cientista
Existem dois tipos de pessoas, as que fazem e as que compram o que as outras fazem. Me sinto uma das pessoas que estão fazendo. O dia-a-dia não me afoga. Posso sempre olhar para cima e me lembrar que existe o céu. Então posso pensar que é uma droga ter mais uma reunião do departamento para falar besteira ou que furou pneu do carro ou que tem de aparar grama - detesto aparar grama. Mas tento não me levar por isso. Quando estou aparando a grama, que eu detesto, estou pensando no meu projeto pessoal, como posso explicar tal coisa de uma forma que as pessoas entendam, porque para mim isso é uma missão, é uma responsabilidade social. Existem poucos cientistas que se preocupam com a educação pela Ciência e acho uma pena. Por vários motivos. As pessoas tem de saber porque o dinheiro do contribuinte, o imposto, está sendo gasto para o cara estudar buracos negros, por exemplo. Porque é importante estudar as estrelas. Na medida que vou me tornando mais maduro, percebo cada vez mais essa necessidade social do cientista ter uma voz pública, especialmente agora que estamos vivendo esses tempos obscurantistas Se os cientistas saírem fora desse debate a gente vai perder, já estamos perdendo. Os criacionistas já estão controlando a maior potência do mundo. Bush ganhou as eleições por causa desse trabalho da Direita. E isso já está acontecendo aqui também. Os cientistas não podem se dar ao luxo de não participar desse debate. Senão vamos perder.


 A Importância de Olhar para as Estrelas
Você passa a perceber quem é você, de onde veio, do que é feito. Percebe que existe um processo, que você é resultado de bilhões de anos de Evolução, de transformação de processos naturais, sem nenhum Criador, só pelas interações que existem nos sistemas naturais. É uma diversidade fantástica. Então não existe nada tão mágico que não possa ser real. Contanto que obedeça às leis da Natureza. Não precisa procurar explicações sobrenaturais, a Natureza já é bruxa o suficiente. É só você olhar para ela com olhos lúcidos. Acho que a Ciência fornece essas lentes, essa visão de mundo para que as pessoas possam se maravilhar com o que existe – e não com o que não existe. Nós somos a parte do Universo que pensa sobre nós e sobre o Universo. Isso nos torna extremamente importantes. Temos consciência do que somos. Isso é uma coisa quase que sagrada. Então temos uma missão não só de preservar a nossa vida, mas de como difundir ela pela galáxia. Os ETs somos nós. Nós é que vamos nos espalhar.


 Política e Princípios
Sou democrata na política americana. Doei 400 dólares para a campanha do (John) Kerry. Não aceito bolsa de pesquisa dos órgãos militares americanos. A Defesa, Marinha, Exército, Aeronáutica… dão dinheiro à beça. Tenho vários colegas que usam estas bolsas, eu jamais aceitei ou tentei conseguir. Só aceito da Nasa e da National Science Fundation.


 Mudança de Área
Estou mudando minha área de pesquisa para Astrobiologia. O estudo da vida na terra e em outros planetas. Mudar de área em Ciência é muito complicado. É como um romancista que resolve virar poeta. A área que eu estava é muito abstrata, cansei um pouco, quero fazer uma coisa um pouco mais aplicada. Acho que muito da pesquisa dessa área são modelos que não vão ter relevância para o futuro, para nada. Especula-se muito na Física Teórica com coisas que você não sabe se existem. E essa é uma área fascinante, que está explodindo agora. Estou fascinado. É uma área da ciência multidisciplinar, posso usar minhas ferramentas teóricas, matemáticas nesta área. Não é que eu vou ficar estudando Bioquímica agora, vou dar minha contribuição como Físico. O pulo não é tão grande assim. Na verdade meu interesse mais geral em Ciência é como a natureza gera complexidade, como é possível a partir de coisas simples, partículas, átomos, você criar moléculas, macro-moléculas, sistemas complicados, estrelas, galáxias, pessoas. A partir de interações entre elas. Então esse processo de complexificação gradual da Natureza é a minha área de pesquisa. Como você tem passagens de moléculas orgânicas que começam com carbono, hidrogênio… como se auto-organizam para formar processos mais complicados até poderem se replicar, que é o mais importante.

6 comentários:

  1. Meu bem, eu não enxergo uma letrinha se quer...
    não podia dar um jeito nisso??? pelo menos na cor.
    valeu!!!

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  2. Nossa, valeu mesmo por aumentar e mudar a cor da letra!
    Curti muito o texto...^.^
    Sofia

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  3. O senhor é absolutamente encantador na simplicidade com que expõe suas opiniões. Vi isso numa extrevista na TV. Nunca escolhi ou pedi presentes a ninguém, mas o meu filho já sabe que quero o seu livro "Criação Imperfeita". Não vejo a hora de lê-lo e ficará completo quando conseguir que autografe pra mim.

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  4. Você escreveu em “Agonia e Êxtase” ... A Ciência mostra o quanto a gente não sabe sobre o mundo... Você não consegue resolver, se debate durante meses, acorda à noite. Eu durmo. Aí 3h da madrugada acordo e fico pensando. Aí vem aquela coisa catártica do êxtase. Caramba! Bate na mesa. Uau. Fiz um gol. A única emoção semelhante que eu tive foi quando fui campeão brasileiro de vôlei. Essa explosão de alegria. Mas é diferente, é mais metafísico. A descoberta científica é muito individual. É a felicidade absoluta durante alguns momentos. É um processo de ligação espiritual com o mundo que as pessoas que tomam drogas às vezes sentem também. Você transcende o eu. Durante alguns segundos de efusão você é mais do que só você. Você está ligado numa realidade que é muito maior do que você.


    Você tem todos os atributos que uma pessoa tem para acreditar que Deus existe, ou melhor, que Deus É o todo de tudo em todos os Universos. Esta sua experiência de êxtase, esta explosão de alegria mesmo sendo metafísico, é digno de uma pessoa que pensa, que aquieta a mente em busca de uma resposta, A prática da meditação, da aquietação da mente, do silêncio que deixa o ser sozinho consigo mesmo é o que nos leva a encontrar as respostas mais intigrantes e de todos os tempos e está mais que comprovada pela ciência que este feito funciona.

    Você é apaixonado pela vida, pelo conhecimento e nos permite participar destes seus descobrimentos. Neste mundo são poucos os que tem intenção e praticam o ajudar ou o dividir algo com outras pessoas; quem possui esta característica é digno de uma pessoa altruísta, E quem é altruísta é aquele que ama o outro, tem respeito pelo outro e qual a qualidade de uma pessoa possuir estes atributos, um digno Filho de Deus, que mesmo sem acreditar Nele ou ter provas de Sua existência de um modo mais real e científico, age como Ele, opera Suas ações para com todos.

    Pense nisto, aquiete sua mente para esta questão, eu garanto que você terá surpresas e mudará muito seu ponto de vista e, ao contrário como muitos céticos pensam, Deus poderá sim limitar alguma busca gananciosa de quem crê Nele pois Ele ditou regras que devem ser seguidas mas também Ele nos dá tudo o que precisamos e tudo o que buscamos.

    Tenho e temos (seus leitores e fãs) certeza de que você nos proporcionará muito mais com suas descobertas. E aos demais leitores que crêem piamente num único mundo, numa única existência que leiam isto com atenção. E prática, este buscar é permita a todos.

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  5. Marcelo, veja essa.


    MULTIVERSO
    ----------

    TENTAREI ME ESFORÇAR, PRÁ VER SE NÃO ME DISPERSO,
    AO FAZER ESTA CANÇÃO, RETRATANDO O MULTIVERSO.


    LEPTONS, BÓSONS E QUARK,
    SÃO AS ELEMENTARES QUE ME DEIXAM FASCINADO.
    PRÓTONS, NEUTRONS LAMARK,
    NA GENÉTICA COM MENDEL ELE FOI MUITO IRADO.

    QUASAR, PULSAR, GALILEU,
    NÃO VIVEU PRÁ APRECIAR A SONDA COM O NOME SEU.
    VÊNUS, TERRA E MARTE,
    ESTÃO AQUI BEM PERTINHO, SÃO VISTOS EM TODA PARTE.

    DARWIN, LAMARK E MENDEL,
    AJUDARAM A ENTENDER A TAL DA EVOLUÇÃO.
    NIELS BOHR, FERMI, OPPENHEIMER
    CONSTRUÍRAM UMA BOMBA QUE CAUSOU DESTRUIÇÃO.

    KEPLER, NEWTON, EINSTEIN,
    NA MECÂNICA CELESTE, ELES MANDARAM MUITO BEM.
    COPÉRNICO, GIORDANO E TYCHO BRAHE
    FORAM ELES QUE MOSTRARAM QUE O UNIVERSO VAI ALÉM.

    NIELS BOHR, FERMI, OPPENHEIMER
    JÁ FALEI DESSES CARINHAS, TÔ FALANDO OUTRA VEZ.
    FIZERAM A BOMBA ATÔMICA,
    E SE DEPENDESSE DELES, NÃO EXISTIA JAPONÊS...

    DARWIN, LAMARK E MENDEL,
    AJUDARAM A ENTENDER A TAL DA EVOLUÇÃO.
    MAS NÃO NOS EXPLICARAM
    COMO É QUE UMA MULHER EVOLUI PRÁ SAPATÃO...


    LUIZ ANGELO VILELA TANNUS
    30/06/2010

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  6. kakakakakkakakakakakakakka
    muito bom esse multiverso.
    adorei......


    paulo renato de campos
    cuiaba/mt

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